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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Em Busca de Ser Feliz

Nos tempos hodiernos, vê-se uma febre de irmãos em busca da felicidade e autorrealização, acreditando que esta felicidade virá a partir de conquistas exteriores, debruçando-se em esforços incessantes para mais adquirirem, como se tais aquisições tivessem o poder de preencher as lacunas existenciais da vida. Esquecem-se, todavia, de que aquilo que de fato preenche a vida está no ser, e não no ter.
As virtudes do espírito, que são as reservas energéticas da vida, não são bens a serem adquiridos, contrariando o pensamento de muitos. Não raro, ouve-se dizer: "Eu não tenho paciência" ou "Eu não consigo perdoar fulano. Por mais que eu queira, ainda não adquiri essa virtude".
Quão importante é a máxima atribuída ao grande filósofo das almas: "Conhece-te a ti mesmo".
Em verdade, ninguém tem uma virtude ou mesmo ninguém pode adquiri-la no sentido ordinário que se atribui a esses verbos. Quem quiser ter ou adquirir não conseguirá lograr o êxito que almeja, pois buscará meios externos para apropriar-se de algo que, por natureza, já está dentro de si.
As virtudes, meus irmãos, são divinas, são da natureza imanente de Deus, e todo filho de Deus, cada um de nós, é parte integrante da Consciência Divina e, portanto, já traz latente em seu íntimo todos os atributos da Divindade.
Assim, cabe-nos cultivar as virtudes, porque já as carregamos conosco desde a Criação. No caso da paciência, todos o são, mas poucos a cultivam. Ninguém poderá adquirir paciência, pois ela não está à venda no mercado. Quem não vive a paciência precisa apenas treinar essa virtude, que sempre esteve em nós, porém, por nossas preferências e decisões, sufocamo-la a tal ponto de não mais acreditarmos que ela exista em nossa essência, daí querermos adquiri-la fora, externamente.
Conhecer-se a si mesmo é descobrir-se, é reconhecer, no âmago de nós mesmos, quais os potenciais que trazemos em nossa bagagem de experiências vividas e de que já fazemos uso e quais os potenciais que ainda não foram cultivados para que brotem, floresçam e deem frutos definitivos em nossas práticas cotidianas.
Por isso, a felicidade, meus queridos, depende de nós, somente de nós, pois já está tudo pronto para vir à tona. Queremos ser felizes, e o ser depende de como trabalhamos com o que está dentro. Nada adianta querer ter felicidade se nada ou pouco se faz para ser feliz. Precisamos, com urgência, reverter este processo de descrença em nós mesmos, de autodesvalorização, pois esse é o ponto crucial que distancia as consciências escravizadas das consciências livres.
As bênçãos de Deus sejam em cada um de nós.
Muita Paz.

Intuição recebida na noite de 14.06.2012. 

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